E então, nós entendemos até o momento que:
Avaliação da aprendizagem é...
Um processo em que todos os interessados devem estar envolvidos para que se obtenha a melhoria quantitativa e qualitativa da aprendizagem.
O que queremos?
Ir muito além da origem latina da palavra “avaliação” (a + valare), que significava atribuir valor e mérito ao objeto estudado.
A palavra é...
Inclusão. Almejamos a avaliação como um processo que vise à inclusão e jamais a exclusão dos alunos. A avaliação funcionando como “compromisso com a sustentabilidade”. (TENÓRIO).
O papel do professor é...
Trabalhar pelo sucesso de todos, lutando para que nenhum aluno fique prejudicado, no meio do caminho.
E quando algum aluno não acompanha o processo, a falha não é exclusivamente de uma das partes
Em nossa concepção, a avaliação é um espelho que reflete o trabalho do professor em cada aluno. É importante que discentes e docentes se unam para solucionar os problemas que, eventualmente, apareçam.
Feito o diagnóstico, passamos à tomada de decisão... E que decisão seria...
Mais uma vez afirmamos que uma tomada de decisão no sentido de que todos possam construir conhecimentos e se sintam incluídos no processo, já que a exclusão e a reprovação também são consideradas uma tomada de decisão, mas não a que utilizamos aqui.
Avaliação e Planejamento: Qual a relação entre eles?
O planejamento é fundamental para que se tenha uma avaliação eficiente e condizente com o trabalho do professor. É “um grande instrumento de implementação de uma atividade” (Tenório), visto que é através dele que podemos prever certos acontecimentos durante o processo de ensino-aprendizagem. Sendo assim, o planejamento é indissociável da avaliação e é a partir dele que criamos as diretrizes que nos guiarão. Por exemplo, o primeiro elemento importante no momento de criar o planejamento é: O que precisamos avaliar? Significa, pois, que é necessário ter os objetivos bem formulados, antes de qualquer coisa. Ou seja, os primeiros elementos a serem bem definidos na prática docente são os objetivos, para que, a partir da demarcação deles, haja uma organização de todo o resto. A partir daí, podemos nos questionar: Qual a melhor forma de mostrar isso? Quais os instrumentos poderão me apoiar? Quando avaliar? Questionamentos esses que surgem quando temos uma prática docente na qual se considera o aluno como parceiro e como elemento fundamental. Depois, de feita a avaliação, é importante que se pergunte: O que fazer com as constatações? E então utilizamos a tomada de decisão a fim de conseguir a melhoria do processo.
Mais uma vez, para ilustrar, fizemos um pequeno esquema da avaliação e o tripé que a sustenta, segundo Tenório:
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